Todas as noite eu conto uma historinha para o Edu dormir, as vezes 2, 3. Normalmente é de algum livro que ele escolhe ou dos três porquinhos, da pepa, mas hoje, ele pediu para eu contar a história do Eduardo Schefel Silveira.
Na hora eu fiquei pensando, como contar, mas então comecei com o famoso 'Era uma vez"como sempre ele interrompe a história quer acrescentar detalhes, ou perguntar (e como pergunta!). Sei que comecei a contar de uma menina e um menino que se conheceram e por ai vai. Quando cheguei na hora de contar o seguinte trecho "então o Alberto e a Michele descobriram que tinha um bebezinho dentro da barriga da michele, e foram escutar o coração", neste momento (e agora tbem) meus olhos se encheram de lágrimas, e tentando não mostrar para ele, continuei, "o coração do eduardo batia tão forte e tão rápido que o papai alberto e a mamãe michele tinham certeza que o amor pelo eduardo era maior do que qualquer coisa"e continuei a história.
Nenhum momento foi tão, mas tão especial e marcante para mim e tenho certeza que para o alberto também, quanto o momento de escutar o coração.
Foi tudo no mesmo dia, descobrir, exames, e escutar o coração, naquele momento eu tinha certeza que o maior amor, que a melhor coisa da minha vida estava ali, dentro de mim, batendo o seu coração, parecia que a cada batida o amor aumentava. Lembro do alberto chorando, de eu chorando, lembro de sentarmos no carro sem conseguir falar uma palavra se quer, nós só chorávamos, se eu fechar os olhos eu posso sentir tudo de novo, posso escutar aquelas batidas do coração.
Dizem que a mãe vira mãe quando descobre que está grávida, eu posso afirmar que virei mãe no segundo em que escutei aquele coração, batendo forte e rápido.
Filho, se pudéssemos medir o amor que temos por você, faltaria escalas, multiplicações ou qualquer outra regra matemática inventada, a cada sorriso, a cada careta nova, a cada segundo em que mostra a sua personalidade se formando, nosso amor aumenta mais e mais.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
Mãe!
Hoje entendo muito mais do que imaginaria entender. Posso dizer que a maternidade me permitiu ter mais que uma mãe, me permitiu ter uma amiga. Hoje, posso sim, dizer que minha mãe é minha amiga, minha conselheira, meu porto.
Nossa relação se estreitou muito com o meu nascimento como mãe, as minhas descobertas, meus anseios, meus medos, minhas seguranças que se contradiziam com as suas. Seu apoio nos primeiro dias, nos primeiros desesperos, e nos outros tantos, foi fundamental para me descobrir e para nos descobrirmos.
Sei que a Mãe que sou vem muito do que aprendi, do que sou, do que você me fez ser, do que a vó Maria fez você ser, e me fez ser no tempo em que moramos juntas.
Tenho muitas mães perdidas por aí, que ocupam lugares especiais em meu coração, e ainda bem, todas sabem disso, sabem do valor que dou a elas, e do carinho que tenho por todas.
Desejo neste dia das mães, que meu filho seja um bom filho, um bom homem, um menino encantador, educado, querido, cheio de valores e orgulho de sua origem, de sua família.
Hoje o Edu acordou me enchendo de beijos, ainda sonolento, e falou da um beijo mamãe! de olhos fechados, fofo... até parece que sabia!
FELIZ DIA DAS MÃES!
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