Fomos pro Rio Grande do Sul na páscoa e batisamos o eduardo lá, um choro só! Estava com fome então abriu o berreiro e não parou mais, mesmo depois de ter dado mamá pra ele. Fora este episódio de escandâlo o dia foi ótimo, (mentira, o frio estava de matar) sabe aquele dia em que a família se reúne, vem amigos, tios, tias, primos todos, uma maravilha. Tudo bem não vieram todooooosss, se não seria umas 300 pessoas hehehhe. 
Mas foi super gostoso, minha mãe mandou fazer uma torta, o pai fez um super churrasco, e foi tudo ótimo, eduardo ficou passando de colo em colo, só vinha pra mim na hora de comer.
Se não fosse o frio de lá, teria sido bem mais proveitosa nossa ida, pois quase não saímos de casa.
Fomos estes dias de novo (ou seja, fomos em abril e começo de maio) para o aniversário da minha afilhada, eu e ele ficamos uma semana a mais, achei que ia descansar... que nada!
As noites mais longas e geladas, ele dormindo ao meu lado e a cada gemido eu acordada, cólicas insistiam em aparecer e o frio atrapalhando. Tanto foi que levei ele no Dr. Flores (nosso médico de infância) que fez uma descoberta: Eduardo é hipersensivel a dor, como eu. Bom ele tbem pegou a genética ruim do alberto, sua muito no inverno, principalmente na cabeça, igual ao pai.
Voltanto a consulta, ou melhor as consultas. Tenho levado ele no pediatra, na gastropediatra e agora num homeopata... vale tudo pra tentar acalmar meu menino...
Ele tem esofagite, refluxo e cólicas e tudo isso multiplicado por 10 devido sua sensibilidade. Mas em contra partida ele engora muito! Ele nasceu com 2710kg e 48cm hoje ele está com 6020kg e 60cm, muito grande, virado em bochecha!
Ainda sobre os médicos, eu já estava na dieta normal de toda mãe: nada de embutidos, cafeína, bebidas, comidas industrializadas, algumas saladas, longe de cebola e alho etc... porém tive que ficar também sem a lactose, pois havia a suspeita de o Eduardo ser intolerante a lactose (herança da tia gabi). Foi bem difícil ficar sem meu queijo.... e vcs já repararam que tudo vai lactose....difícil, mas fiquei 20 dias assim. voltamos no médico e agora aos poucos estou introduzindo a lactose novamente e fazendo diário do que eu como pra poder acompanhar a evolução do eduardo. Semana que vem devo retirar toda a soja, e ver como ele reage, pode ser que seja intolerancia a soja ou a lactose ou os dois, ainda não sabemos.
O segundo mês passou devagar, com muitos choros, cólicas, vômitos e muitas noites e dias em claro. Fiquei irritada, achei que não ia aguentar mais, mas quando ele abria um sorriso, esquecia de tudo.
Confesso que não é tão fácil quanto eu imaginava, quando seu filho chora 24 horas por dia, vc fica sem beira, perdida no tempo, mas penso também que eu aguento, se ele é assim é porque eu posso aguentar.
O maior problema é que o alberto chega do trabalho cansado, e quer descansar, e eu quero entregar o eduardo pra ele, pra poder comer, e respirar um pouco, mas ele quer descansar... e assim vai.
Acho que as mamadas noturnas (independente da quantidade e do intervalo) deveriam ser acompanhadas dos pais, é solitário, cansativo e muitas vezes pegamos no sono de tão exaustas e aí vem o medo de derrubar o bebe.
Conversando com uma amiga minha, falei que quando pudesse escrever no blog, muitas mulheres iriam desistir de serem mães, mas agora que tudo já passou, não tenho mais vontade de escrever tudo o que aconteceu e tudo o que senti, pois passou com os sorrisos e conversas do eduardo. Só posso dizer que as vezes achamos que vamos enlouquecer, que somos incompetentes por não conseguir fazer o bebe parar de chorar... é um sentimento ruim e que esgota, que irrita.
Já ia esquecendo, começamos a fazer a Pós graduação, sim, eu eduardo e alberto, o primeiro final de semana foi punk, mas os outros estão melhorando.
Eduardo chorou muito, teve muitas cólicas, muito refluxo, mas como todos dizem: tudo passa no terceiro mês.
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